Youcat responde: “Veneramos Deus antes de mais nada, por ser Pai, porque Ele é o Criador e Se encarrega das suas criaturas cheio de amor. Além disso, Jesus, o Filho de Deus, ensinou-nos a considerar o Seu Pai como nosso Pai, e a abordá-l’O mesmo como “Pai nosso”, [238-240].”
O PAI REVELADO PELO FILHO:
238) A invocação de Deus como “Pai” é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada “pai dos deuses e dos homens”. Em Israel, Deus é chamado de Pai enquanto Criador do mundo[fca10] . Deus é Pai, mais ainda, em razão da Aliança, e do dom da Lei a Israel, seu “filho primogênito” (Ex 4,22). E também chamado de Pai do rei de Israel. Muito particularmente Ele é “o Pai dos pobres”, do órfão e da viúva que estão sob sua proteção de amor.
239) Ao designar a Deus com o nome de “Pai”, a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos: que Deus é origem primeira de tudo autoridade transcendente, e que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos. Esta ternura paterna de Deus pode também ser expressa pela imagem da maternidade, que indica mais imanência de Deus, a intimidade entre Deus e sua criatura. A linguagem da fé inspira-se, assim, na experiência humana dos pais (genitores), que são de certo modo os primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade e da maternidade. Convém então lembrar que Deus transcende a distinção humana dos sexos. Ele não é nem homem nem mulher, é Deus.
Transcende também a paternidade e a maternidade humanas embora seja a sua origem e a medida: ninguém é pai como Deus o é.
240) Jesus revelou que Deus é “Pai” num sentido inaudito: não o é somente enquanto Criador, mas é eternamente Pai em relação a seu Filho único, que só é eternamente Filho em relação a seu Pai: “Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11,27).
II. OS MISTÉRIOS DA INFÂNCIA E DA VIDA OCULTA DE JESUS:
– A PREPARAÇÃO,
– O MISTÉRIO DO NATAL,
Atos dos Apóstolos, 1
1. | No meu primeiro livro, ó Teófilo, tratei de tudo que Jesus fez e ensinou, desde o começo | |
2. | até o dia em que foi elevado ao céu, depois de ter dado instruções, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que havia escolhido. |
Esta seria uma especulação de alguém destituído de fé.
Teófilo sabia muito bem do que se tratava. Jesus para ele era uma realidade, um fato inquestionável: Deus mesmo, entre nós.
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