(Edição)
QUESTÃO 423: COMO ENCARA A IGREJA A “BARRIGA DE ALUGUEL” E A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL?
YouCat responde: Tudo o que, na investigação e na medicina, ajuda na concepção de uma criança deve terminar quando a comunhão dos pais é diluída e destruída por uma terceira pessoa ou quando a concepção se torna uma ação técnica exterior à união sexual matrimonial [2374-2377].
E continua: Em respeito pela dignidade humana, a Igreja recusa a concepção de uma criança por inseminação heteróloga ou homóloga. Cada criança tem de Deus o direito de ter um pai e uma mãe, de conhecer esse pai e essa mãe e de se desenvolver no âmbito amoroso de âmbos. A inseminação artificial com o sémem de um homem estranho (inseminação heteróloga) destrói o espírito do matrimônio, no qual o homem e a mulher têm o direito de se tornarem pai e mãe através do respectivo cônjuge. Mas também a inseminação homóloga (quando o sémem provém do marido) faz da criança um produto de um procedimento técnico e não permite que ela surja da unidade amorosa num encontro sexual pessoal. Quando uma criança se torna um produto coloca-se imediatamente a cínica questão de qualidade e da responsabilidade pelo produto. A Igreja também regeita o diagnóstico genético pré-implantatório, realizado com o fim de excluir embriões imperfeitos. Finalmente, contradiz também a dignidade humana a “barriga de aluguél”, em que o embrião artificialmente gerado é colocado no útero de uma mulher extranha > 280.
Citações:
- Todo aquele que olha para uma mulher e deseja possuí-la, já cometeu adultério com ela no coração. (Mt 5,28).
REFLEXÃO
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