
E continua: “Em nenhuma parte Jesus falou de maneira tão bela do que acontece no sacramento da Reconciliação como na parábola do Pai misericordioso: nós desviamo-nos, perdemo-nos, não conseguimos mais. Porém, o nosso Pai espera por nós com grande e infinita saudade; Ele perdoa-nos quando regressamos, acolhe-nos novamente, perdoa a pecado. O próprio Jesus perdoou os pecados a muitas pessoas; era-Lhe mais importante que fazer milagres. Ele via aí o maior sinal de irrupção do Reino
de Deus, em que todas as feridas são curadas e todas as lágrimas enxugadas. Jesus transmitiu aos Seus Apóstolos a força do Espírito Santo, na qual Ele perdoava os pecados. Caímos nos braços do nosso Pai celeste, quando nos dirigimos a um Sacerdote e nos confessamos”. 314, 524
“Alguns santos chamaram-se “grandes criminosos”, porque contemplaram Deus, contemplaram-se a si mesmos – e viram a diferença.” Beata Madre Teresa
REFLEXÃO
Catecismo: itens relacionados:
VI. O sacramento da Penitência e da Reconciliação
1440. O pecado é, antes de mais, ofensa a Deus, ruptura da comunhão com Ele. Ao mesmo tempo, é um atentado contra a comunhão com a Igreja. É por isso que a conversão traz consigo, ao mesmo tempo, o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja, o que é expresso e realizado liturgicamente pelo sacramento da Penitência e Reconciliação (33).
SÓ DEUS PERDOA O PECADO
1441. Só Deus perdoa os pecados (34). Jesus, porque é Filho de Deus, diz de Si próprio: «O Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados» (Mc 2, 10) e exerce este poder divino: «Os teus pecados são-te perdoados!» (Mc 2, 5) (35). Mais ainda: em virtude da sua autoridade divina, concede este poder aos homens para que o exerçam em seu nome.
1442. Cristo quis que a sua Igreja fosse, toda ela, na sua oração, na sua vida e na sua actividade, sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos adquiriu pelo preço do seu sangue. Entretanto, confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico. É este que está encarregado do «ministério da reconciliação» (2 Cor 5, 18). O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que, através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20).